Meloni deve testemunhar perante um tribunal na cidade italiana de Sassari em 2 de julho.
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Um vídeo deepfake é aquele em que o rosto de uma pessoa é digitalmente inserido no corpo de outra. Um homem de 40 anos, suspeito de produzir os vídeos, e seu pai de 73 anos estão sendo investigados. A polícia conseguiu localizá-los rastreando o dispositivo móvel usado para postar os vídeos. Ambos os homens são acusados de difamação.
De acordo com a lei italiana, alguns casos de difamação podem ser criminais e acarretar em pena de prisão. Segundo a acusação, os vídeos foram postados em um site pornográfico dos EUA, onde foram vistos “milhões de vezes” ao longo de vários meses.
A equipe jurídica de Meloni afirmou que, se o pedido de indenização for bem-sucedido, ela doará os €100.000 para um fundo de apoio às mulheres vítimas de violência masculina. Maria Giulia Marongiu, advogada de Meloni, disse que o valor é “simbólico” e a demanda por compensação visa “enviar uma mensagem às mulheres vítimas desse tipo de abuso de poder para não terem medo de denunciar”.
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Os vídeos deepfake de Meloni datam de antes de sua nomeação como primeira-ministra em 2022.
Nos últimos anos, a pornografia deepfake se tornou comum na internet. As vítimas têm falado sobre o trauma de verem seus rostos digitalmente editados em fotos de mulheres em cenas explicitamente sexuais.
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