Citamos abaixo os atuais destaques sobre este conflito geopolítico, que ainda não dá sinais de pacificação e é protagonizado por russos e ucranianos.
Para ler as atualizações sobre a guerra, dia após dia, acesse:
- Curto News: Últimas notícias sobre a Guerra na Ucrânia
Prejuízo humano
Estima-se que cerca de 15 mil ucranianos tenham sido mortos desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro. Cerca de 41 milhões ou um terço dos civis foram forçados a deixar suas casas. Segundo as Nações Unidas, o conflito provocou a maior crise de refugiados do mundo: são mais de 6,6 milhões de ucranianos em fuga do país de origem, espalhados por toda a Europa. (CNN)
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O que Zelensky disse
No dia da independência, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou que o país “renasceu” e se unir após a madrugada do dia 24 de fevereiro. O líder ucraniano afirmou que a invasão dos russos não foi ou será esquecida, e que irá lutar “até o fim” contra os ataques, prometendo também recuperar as regiões do extremo Sul e Leste, ocupadas por russos. (AFP)
Entre os territórios ocupados está a Crimeia, dominada pela Rússia desde 2014. Zelensky afirmou também que não fará “nenhuma concessão ou compromisso” diante das ameaças da oposição. Leia mais sobre o discurso do presidente ucraniano. (UOL)
- ‘Renunciarei quando vocês me disserem’: Zelensky diz que estava pronto para renunciar em fevereiro (Sputnik Brasil)
O que a Rússia argumenta
“Durante a operação especial, nós cumprimos vigorosamente as normas do direito humanitário. Os ataques são realizados com armas de precisão contra instalações da infraestrutura militar das Forças Armadas da Ucrânia”, disse o chefe da Defesa russa nesta quarta (24). Sergei Shoigu disse ainda que a operação está seguindo conforme o plano, incluindo a desaceleração da ofensiva para minimizar vítimas. (Sputnik Brasil)
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Resistência ucraniana
Recentemente, Zelensky se mostrou preocupado com a possibilidade de os russos intensificarem os ataques em meio à semana da independência do país. As comemorações públicas na Ucrânia foram proibidas pelo presidente, e os Estados Unidos (EUA) pediram que todos os americanos deixassem o país sob o mesmo alerta.
Já em Kviv, o líder ucraniano recebeu o “grande amigo da Ucrânia” Boris Johnson, nesta quarta (3), apoiador da resistência contra a Rússia. Zelensky confirmou a chegada do ainda primeiro-ministro britânico. Johnson renunciou ao cargo de primeiro-ministro mas fica até a nomeação de um substituto pelo parlamento inglês. Segundo Zelensky, Johnson é uma das figuras públicas mais próximas a ele, com quem troca mensagens diárias no Telegram.
Resignação em meio à catástrofe
Depois de meio ano sem conseguir dormir à noite por conta dos ataques, a ucraniana Eva Goudzon, 35, diz que “terrivelmente nos acostumamos com isso”. Eva é uma das moradoras de Mykolaiv, cidade do sul da Ucrânia, que teve a tubulação de água potável atingida pelas ações militares. Lá, os bombardeios não param desde março, e os sinais de sirenes passaram a fazer parte do dia a dia da população, que resiste sob a destruição da cidade causada pelas explosões.
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Foto do topo: Menina em protesto à favor da Ucrânia, 23/08/2022. Zagreb, Croácia. DENIS LOVROVIC / AFP