Créditos da imagem: AFP

Últimas da Ucrânia: cidade de Bakhmut está ‘praticamente cercada’ diz grupo Wagner

O grupo paramilitar russo Wagner, que está na linha de frente no conflito na Ucrânia, afirmou nesta sexta-feira (3) que a cidade de Bakhmut, leste do país, está "praticamente cercada" e pediu ao presidente Volodimir Zelensky que ordene a retirada das tropas. O Exército russo já dominou a maior parte do território, que vinha sendo disputado intensamente há alguns meses.

A batalha de Bakhmut, uma cidade industrial com uma importância estratégica questionável, começou em meados de 2022 e provocou muitas baixas dos dois lados, e virou um símbolo da guerra, por ser o epicentro dos combates entre russos e ucranianos há vários meses.

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O líder do polêmico grupo paramilitar Wagner pediu a Zelensky que ordene a retirada das tropas ucranianas da cidade, em grande parte destruída.

As unidades Wagner têm Bakhmut praticamente cercada, resta apenas uma rodovia para sair da cidade”, declarou Prigozhin, em um vídeo publicado no Telegram.

O vídeo mostra em seguida três pessoas, um idosos e dois jovens, que pedem a Zelensky permissão para deixar a região.

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“Se antes enfrentávamos um exército ucraniano profissional, que lutava contra nós, hoje vemos cada vez mais velhos e crianças. Eles lutam, mas a vida deles em Bakhmut é curta, um ou dois dias”, alertou o fundador e comandante do grupo paramilitar, Yevgueny Prigozhin.

“Dê a oportunidade para que abandonem a cidade, está praticamente cercada”, acrescentou o comandante do grupo Wagner.

Biden recebe Scholz em Washington

Na frente diplomática, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebe nesta sexta-feira em Washington o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz.

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O porta-voz do chanceler alemão disse que a reunião terá o objetivo de debater a evolução do conflito na Ucrânia e o apoio que os aliados podem oferecer a Kiev.

Peskov fez um alerta contra novas entregas de armas ocidentais à Ucrânia.

O fornecimento de armas “não terá um impacto decisivo no resultado da ofensiva (na Ucrânia), mas é óbvio que prolongará este conflito, com tristes consequências para o povo ucraniano”, disse.

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(Fonte: AFP)

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