Dentro do metaverso existe uma série de possibilidades. Você pode comprar e vender itens e também utilizá-los. Os chamados “tokens” são, mais ou menos, objetos virtuais comercializados a partir de criptomoedas. Com a expansão e popularização da web 3.0, coisas presentes no mundo físico podem ganhar representações virtuais e passarem a ser utilizadas no metaverso. Alguns exemplos práticos de tokenização são roupas, artes, áudios, terrenos e até ativos financeiros. O Curto News te explica.
De acordo com Rodrigo Pimenta, MBA em Economia, Finanças e Operações na FGV-SP e palestrante TEDx Speaker sobre “blockchain”, o momento de tokenização se dá pela apreensão sobre esse novo momento da web. “Com a grande ascensão desse universo, o mercado tem criado diversos novos tipos de tokens com variados propósitos. Existem diversas opções de categorias de tokens”, conta.
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Tokenização chama a atenção do mercado financeiro
Com os olhares voltados para as novas tecnologias que agitam o mercado, inclusive o financeiro, a tokenização abre um leque de novas opções em ativos. Possibilitado pelo “blockchain”, tecnologia que permite a segurança em transações de capitais digitais, Rodrigo Pimenta enxerga potencial na ferramenta:
“Estamos falando em transformar qualquer ativo em um token, sendo ele real ou financeiro. Se tratando da tokenização, é essa tecnologia que permite a troca de informações, em que todos os envolvidos na rede garantem a veracidade dos termos e condições. Dessa forma, não há questionamento de confiança”.
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NFTs são exemplos de tokenização
Os tokens não fungíveis, por exemplo, se tornaram populares após serem responsáveis por milhões de dólares em transações em todo o mundo. Obras de artes digitais foram responsáveis por atrair milhares de investidores, como foi o caso do jogador brasileiro Neymar, que arrematou uma arte por mais de três milhões de reais.
Já imaginou tudo que você pode ver no mundo físico sendo comercializado no metaverso?