Veja os destaques do Curto Verde: a Organização Meteorológica Mundial (OMM) alerta que bilhões de pessoas têm acesso inadequado à água pelo menos um mês por ano e que isso deve aumentar até 2050; a Amazon Web Services promete reabastecer a água que seus enormes centros de dados consomem até 2030; os efeitos do sistema de ar-condicionado externo, presente nos estádios da Copa do Mundo no Catar, no meio ambiente; dicas para tornar sua lavanderia mais sustentável; e o plástico biodegradável made in Brazil.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) lançou, nesta terça-feira (29), seu primeiro Relatório Global sobre Recursos Hídricos. De acordo com a publicação, o mundo esteve mais seco do que o normal em 2021, impactando economias, ecossistemas e a vida da população.
O documento “Estado dos Recursos Hídricos Globais 2021” revela a disponibilidade de água em diferentes partes do mundo.
A OMM alerta que cerca de 3,6 bilhões de pessoas têm acesso inadequado à água pelo menos um mês por ano e que isso deve aumentar para mais de 5 bilhões até 2050.
O relatório pretende compreender melhor as mudanças na distribuição, quantidade e qualidade dos recursos de água doce. Isso influenciará nos investimentos em adaptação e mitigação do clima, assim como na campanha das Nações Unidas para fornecer acesso universal, nos próximos cinco anos, a alertas precoces de perigos, como inundações e secas.
A Amazon Web Services prometeu reabastecer a água que seus enormes centros de dados consomem até 2030.
O principal provedor de nuvem do mundo anunciou, em um comunicado divulgado na segunda-feira (29), novos projetos de reabastecimento na Índia, no Reino Unido e nos Estados Unidos para levar água limpa tão necessária para comunidades em todo o mundo.
O mesmo compromisso já foi assumido pela Microsoft Corp. O Google, por sua vez, prometeu compensar 120% de seu uso de água e revelou, na semana passada, que seus centros de dados globais consomem 4,3 bilhões de galões de água por ano.
Mesmo o Catar sendo um dos países mais quentes do mundo, as seleções e seus torcedores não estão passando calor nesta Copa do Mundo. O motivo? Os estádios, construídos especialmente para a competição, são climatizados com um sistema de ar-condicionado externo.
Mas será que o ar-condicionado externo é ruim para o meio ambiente? Uma reportagem da TIME (*) afirma que sim.
De acordo com a publicação, o ar-condicionado externo é ainda pior do que o ar-condicionado interno, pois demanda um maior uso de energia para climatizar o ambiente. A matéria reforça, ainda, que a maior fonte de energia do Catar são os combustíveis fósseis.
Acesse a reportagem e saiba mais detalhes sobre o assunto, afinal, em um mundo onde as temperaturas não param de subir – como consequência do aquecimento global -, será o ar-condicionado externo uma nova tendência?
Embora muitas pessoas se concentrem na fabricação ao calcular o impacto ambiental de suas roupas, lavar e secar peças na máquina geralmente pode ser uma importante fonte de poluição e emissões.
De acordo com especialistas ouvidos em uma reportagem do The Washington Post (*), os impactos da lavanderia podem ser “da mesma ordem de grandeza” da fase de produção de roupas.
Mudanças simples em sua rotina de lavanderia podem ajudar muito a reduzir as emissões poluentes, economizar dinheiro e cuidar melhor de suas roupas. Confira!
A Earth Renewable Technologies (ERT) é a primeira empresa na América Latina a produzir resinas para plásticos biodegradáveis em escala industrial.
As resinas servem de matéria-prima para embalagens plásticas e podem ir direto para o lixo orgânico, devendo se decompor em até dois anos — uma fração dos séculos do plástico tradicional, feito a partir de derivados do petróleo.
As resinas, que servem de matéria-prima para embalagens plásticas, podem ir direto para o lixo orgânico, sem culpa. Elas se decompõem em até dois anos — uma fração dos séculos do plástico tradicional, feito a partir de derivados do petróleo.
O bioplástico da ERT é fabricado no estado do Paraná, a partir do ácido lático obtido pela fermentação do açúcar. Um dos principais diferenciais da startup é conseguir fazer um bioplástico resistente e não quebradiço, que pode ser utilizado também em embalagens rígidas.
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