đ± Sony começarĂĄ a eliminar embalagens de plĂĄstico em 2023
O grupo eletrĂŽnico japonĂȘs Sony começarĂĄ a eliminar gradualmente o plĂĄstico das embalagens de pequenos aparelhos como smartphones, cĂąmeras e dispositivos de som a partir do prĂłximo ano, anunciou um porta-voz nesta terça-feira (8).
PUBLICIDADE
A partir de abril, as embalagens de plåstico não serão utilizadas para novos produtos com peso igual ou inferior a um quilo. A empresa japonesa pretende eliminar até 2025 o uso do material nas embalagens de produtos pequenos, segundo a mesma fonte.
“Em vez de plĂĄstico, usaremos principalmente papel e o chamado ‘material de mistura original’ feito de bambu, papel usado e fibra de cana-de-açĂșcar”, disse ela.
A empresa deseja acabar com o uso de plåstico nas embalagens de todos os seus produtos, mas não hå um prazo concreto para alcançar o objetivo, acrescentou.
PUBLICIDADE
A maioria dos plĂĄsticos, incluindo aqueles em embalagens e produtos de uso Ășnico, nĂŁo se decompĂ”e rapidamente na natureza. O material pode se decompor em microplĂĄsticos poluentes, encontrados em todos os cantos do mundo e atĂ© em ĂłrgĂŁos humanos.
A Sony anunciou um plano global a longo prazo para alcançar atĂ© 2050 uma “pegada ambiental zero” em todo o ciclo de vida de seus produtos e atividades comerciais.
đź Enel Brasil lança game na PlayEnergy, com foco na conscientização da geração Z sobre os desafios climĂĄticos
Para aproximar jovens estudantes de temas fundamentais para a conquista de um futuro sustentåvel, a Enel Brasil inicia as atividades da terceira edição da PlayEnergy, iniciativa global da companhia que este ano traz um game para a geração Z, buscando atrair jovens com idade entre 14 e 20 anos.
PUBLICIDADE
AtĂ© junho de 2023, participantes do desafio precisarĂŁo completar as missĂ”es que integram o jogo. AlĂ©m de conquistar prĂȘmios de atĂ© 1.000 euros, os jovens assimilam de forma lĂșdica conhecimentos e conceitos fundamentais para o processo de descarbonização, descobrindo como a eletrificação a partir de fontes renovĂĄveis de energia pode ajudar a combater as mudanças climĂĄticas.
As inscriçÔes são gratuitas e jå estão abertas pelo site da PlayEnergy.
âQueremos conectar a geração Z, que sĂŁo os tomadores de decisĂŁo do amanhĂŁ, aos debates sobre a importĂąncia de açÔes efetivas para frear as mudanças climĂĄticas. Por isso, Ă© fundamental alertar essa faixa etĂĄria sobre a importĂąncia da transição energĂ©tica e disseminar entre esses jovens valores como sustentabilidade, energias renovĂĄveis e eletrificação, que estĂŁo no centro da atuação da Enel. Nossa intenção Ă© ajudar a transformar esses jovens em agentes ativos na construção de um futuro sustentĂĄvelâ, explica a diretora de Comunicação da Enel Brasil, JanaĂna Vilella.
PUBLICIDADE
đ A moda pode parar o greenwashing?
Grandes marcas estão mudando a maneira como falam sobre sustentabilidade, após uma maior repressão regulatória na Europa. Mas exatamente como as empresas deveriam ser obrigadas a fundamentar suas alegaçÔes de ecomarketing ainda é muito debatido.
Vale lembrar que âgreenwashingâ consiste em uma prĂĄtica de promover discursos, anĂșncios, propagandas e campanhas publicitĂĄrias com caracterĂsticas ecologicamente/ambientalmente responsĂĄveis, sustentĂĄveis, verde, âeco-friendlyâ, etc. Todavia, na prĂĄtica, tais atitudes nĂŁo ocorrem. Por esse motivo, o âgreenwashingâ tem a intenção de criar uma falsa aparĂȘncia de sustentabilidade, induzindo o consumidor ao erro, uma vez que, ao comprar o produto ou serviço, ele acredita que estĂĄ contribuindo para a causa ambiental. Entenda melhor:
Diversas açÔes de marketing tem sido removidas, como consequĂȘncia de uma ampla repressĂŁo do greenwashing, que estĂĄ forçando uma rĂĄpida reavaliação da maneira como as marcas comercializam produtos que dizem ser mais sustentĂĄveis.
PUBLICIDADE
O crescente apetite do consumidor por produtos que podem reivindicar um menor impacto ambiental ou melhores resultados sociais ajudou a alimentar um frenesi de marketing de sustentabilidade de todos os cantos da indĂșstria da moda. Veja na matĂ©ria da revista The Business of Fashion (*), quais empresas foram obrigadas a retirar “do ar” açÔes de marketing e quais sĂŁo as medidas que estĂŁo sendo tomadas para se adequar ao cenĂĄrio regulatĂłrio em rĂĄpida mudança.
đŒ Ativistas ambientais deixam de ter filhos para salvar o planeta
“Ă uma loucura trazer crianças ao mundo agora!”. Convencidos de que a luta contra o aquecimento global exige a redução da população mundial, os ativistas ambientais aplicam eles mesmos esse princĂpio e renunciam a serem pais.
Prestes a ultrapassar a barreira dos 8 bilhĂ”es de habitantes no mundo, “jĂĄ somos muitos em comparação com o que o planeta pode suportar”, afirma Alice Rallier, de 44 anos, membro da DĂ©mographie Responsable (Demografia ResponsĂĄvel).
Esta pequena associação francesa milita pela “estabilização e depois a lenta diminuição da população humana”.
Para esses ativistas, nĂŁo se trata de coagir, mas de propor um “incentivo voluntĂĄrio”, como limitar os auxĂlios Ă s famĂlias a partir do segundo filho, afirma Denis Garnier, presidente da DĂ©mographie Responsable.
De acordo com uma pesquisa publicada em 2021 pelo periĂłdico The Lancet (đŹđ§), realizada com 10 mil pessoas de dez paĂses em todos os continentes, 39% dos jovens entre 16 e 25 anos âhesitam em ter filhosâ, porque estĂŁo preocupados com o aquecimento global.
Essa também é uma realidade aqui no Brasil, o levantamento mostrou que quase metade (48%) dos brasileiros entrevistados disseram que as mudanças climåticas os fazem ficar hesitantes em relação a ter filhos. (BBC Brasil)
(com AFP)
O Curto Verde Ă© um apanhado diĂĄrio do que vocĂȘ precisa saber sobre meio ambiente, sustentabilidade e demais temas ligados Ă nossa sobrevivĂȘncia e do planeta.
(đ„): pode exigir registro e/ou assinatura
(đŹđ§): conteĂșdo em inglĂȘs
(*): conteĂșdos em outros idiomas sĂŁo traduzidos pelo Google Tradutor