Diversas formas de poluição são encontradas no ar que respiramos, na água que bebemos e na terra em que vivemos. Você sabe como a poluição do ar, água e solo pode nos afetar? O Curto te conta.
A poluição do ar ou poluição atmosférica ocorre quando as concentrações de espécies químicas no ar atingem níveis que afetam ou podem afetar a saúde das pessoas, a vegetação, os animais, entre outros.
Ela é causada por gases nocivos e aerossóis que são liberados tanto por processos naturais (fontes biogênicas), quanto por atividades humanas (fontes antropogênicas). Incêndios florestais e vulcões, por exemplo, liberam material particulado e gases de efeito estufa na atmosfera. Contudo, a maior parte da poluição do ar é gerada por atividades humanas, através da queima de combustíveis fósseis – como carvão, gás natural e petróleo para eletricidade, transporte e indústria.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a poluição do ar é o maior risco à saúde ambiental mundial, matando cerca de 6,5 milhões de pessoas prematuramente a cada ano no mundo e expondo 9 em cada 10 pessoas a níveis de poluição do ar ao ar livre. (Pnuma)🇬🇧
Já foi constatado, inclusive, que mesmo baixos níveis de poluição do ar podem causar sérios prejuízos à saúde, além de aumentar o risco de declínio cognitivo acelerado e de desenvolvimento de demência em pessoas idosas.
Outros muitos problemas podem ser atribuídos à poluição atmosférica: acidificação ou diminuição do pH da água do mar, danos às plantações, mudança climática, visibilidade reduzida, fotossíntese prejudicada, crescimento reduzido das plantas e acúmulo de toxicidade na cadeia alimentar, são alguns exemplos.
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A poluição da água doce tem origem em muitas fontes; as principais estão relacionadas à atividade humana, como o descarte incorreto de produtos e o lançamento de esgoto e substâncias químicas na água.
Trata-se de um dos mais graves problemas ambientais, pois afeta a disponibilidade de um dos mais importantes recursos naturais: a água.
Atualmente, 80% das águas residuais globais não são tratadas e contêm desde resíduos humanos até descargas industriais altamente tóxicas. (Pnuma)🇬🇧
Na América Latina, África e Ásia, a poluição severa foi encontrada em ⅓ de todos os rios.
A poluição da água doce ameaça a segurança alimentar e a subsistência da população, além de causar danos irreversíveis ao meio ambiente.
A água imprópria mata mais pessoas a cada ano do que a guerra e todas as outras formas de violência combinadas. Enquanto isso, nossas fontes de água potável são finitas: menos de 1% da água doce da Terra está realmente acessível a nós. (NRDC*)
Aproximadamente 4 mil crianças morrem diariamente de doenças causadas por água insegura e saneamento inadequado. O número anual de mortes por diarreia é de 1,8 milhões.
A água é fundamental para a produção de alimentos, de energia e de bens industriais de diversos tipos. Em resumo, ela é o recurso mais importante para a nossa sociedade e para a vida na Terra – por isso é tão necessário evitar a sua poluição.
A poluição marinha resulta de uma combinação de produtos químicos e lixo – a maioria dos quais vem de fontes terrestres – que chega ao oceano. Ela provoca danos ao meio ambiente, à saúde de todos os organismos e às estruturas econômicas em todo o mundo.
Cerca de 12,7 milhões de toneladas de resíduos plásticos são jogadas no oceano a cada ano, o equivalente bruto a um caminhão de lixo cheio a cada minuto. A esse ritmo, estima-se que o plástico superará o número de peixes no oceano até 2050.
De acordo com uma pesquisa realizada pela rede Blue Keepers – iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a poluição do plástico em rios e oceanos – o Brasil está entre os 20 países do mundo que mais contribuem para a poluição plástica nos oceanos.
Podem ser elencadas 9 categorias de fontes de poluição marinha: esgotos, poluentes orgânicos persistentes, substâncias radioativas, metais pesados, óleos, nutrientes, mobilização de sedimentos, lixo, alteração física e destruição de habitat. (Pnuma)🇬🇧
A poluição compromete o funcionamento e a saúde do mar e faz com que a espécie humana coloque em risco a própria vida no planeta, pois dependemos muito do oceano.
Cerca de 3 bilhões de pessoas dependem da biodiversidade marinha e costeira para sobreviver. Estima- se que o mercado de recursos marinhos gere 3 trilhões de dólares por ano e áreas pesqueiras empreguem mais de 200 milhões de pessoas. (Um Só Planeta)
Isso sem falar nas consequências ambientais. Praticamente toda a vida marinha pode ser colocada em risco pelo poluição. A ingestão de plásticos, por exemplo, causa a morte de milhares de espécies todo ano.
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O solo é a camada de material orgânico e inorgânico que cobre a superfície rochosa da Terra.
A poluição do solo é causada pela introdução de substâncias químicas ou pela alteração desse ambiente pela ação do homem. As principais causas são o uso de fertilizantes, pesticidas, herbicidas e inseticidas (defensivos agrícolas), o despejo incorreto de resíduos sólidos e o desmatamento.
Ela pode contribuir para a mudança climática, perda de fertilidade do solo e impactos na saúde humana.
Quando o solo contaminado entra em contato direto com humanos e animais por meio de alimentos ou poeira, ou indiretamente por infiltração na água potável, pode resultar em uma série de efeitos negativos à saúde.
Estima-se que, globalmente, pelo menos 1 milhão de pessoas são envenenadas por exposição excessiva aos agrotóxicos.
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Assista ao filme “Um Oceano de Plástico” e entenda os problemas ambientais associados à poluição plástica e seu impacto no meio ambiente, nos ecossistemas e na saúde humana. O documentário está disponível na Netflix.
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Este post foi modificado pela última vez em 16 de maio de 2023 13:33
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