São os destaques do Curto Verde desta segunda-feira (15): Estados-membros da ONU se reúnem para elaborar tratado que regulará o alto mar; possível derramamento tóxico ocasionou a morte de toneladas de peixes em rio localizado na fronteira da Polônia com a Alemanha; dados do Sistema Europeu de Informações sobre Incêndios Florestais (Effis) apontam que uma área equivalente a um quinto da Bélgica foi devastada por incêndios no continente europeu entre janeiro e agosto deste ano.
De 15 a 26 de agosto, representantes dos governos de todo o mundo vão se reunir nas Nações Unidas, em Nova York, para finalizar um novo tratado que visa proteger o alto mar – um recurso vital que representa quase metade do nosso planeta.
O alto mar – legalmente denominado como “áreas marinhas além da jurisdição nacional” – sofre com a ausência ou fragilidade de um marco regulatório para proteger suas águas.
Duzentas milhas náuticas além das águas territoriais e da jurisdição das nações, o alto mar tem sido tratado “de forma imprudente”, segundo grupos ambientalistas. (The Guardian*)
Especialistas já demostraram a necessidade de proteger os ecossistemas oceânicos como um todo, já que eles produzem metade do oxigênio que os humanos respiram e mitigam o aquecimento global, absorvendo dióxido de carbono.
Os órgãos criados para controlar atividades como a pesca centraram-se mais na exploração de recursos do que na proteção dos oceanos. Dessa forma, a atual arquitetura jurídica não protege o alto mar e toda a sua biodiversidade.
Este novo tratado busca preencher as lacunas existentes, garantindo a sustentabilidade da governança dos oceanos, bem como a sua boa saúde. (Le Monde*)
Uma substância tóxica – ainda não identificada – causou a morte de milhares de peixes no rio Oder, localizado na fronteira da Polônia com a Alemanha.
Uma análise inicial mostrou evidências de drogas químicas sintéticas, muito provavelmente com efeitos mortais para vertebrados.
De acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente do estado alemão de Brandemburgo, ainda não está claro como a substância foi parar no rio, mas acredita-se que seja a causa da morte de toneladas de peixes, desde o final de julho. (Um Só Planeta)
Dados do Sistema Europeu de Informações sobre Incêndios Florestais (Effis*) apontam que – em toda a Europa – uma área equivalente a um quinto da Bélgica foi devastada por chamas, enquanto sucessivas ondas de calor e uma seca histórica impulsionam o continente para o que os especialistas dizem ser um ano recorde de destruição por incêndios florestais.
De acordo com o Effis, 659.541 hectares (1,6 milhão de acres) de terra queimaram em todo o continente europeu entre janeiro e meados de agosto – o maior registro nesta época do ano desde que os apontamentos começaram em 2006.
“A situação de seca e temperaturas extremamente altas afetou toda a Europa este ano e a situação geral da região é preocupante, enquanto ainda estamos no meio da temporada de incêndios”, disse o coordenador da Effis, Jesús San-Miguel, ao The Guardian*.
Até agora a Espanha foi o país mais atingido, perdendo 244.924 hectares, seguido pela Romênia (150.528) e Portugal (77.292).
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