Créditos da imagem: AFP

Aquecimento global tornou as inundações na Grécia e na Líbia mais prováveis, diz estudo

A poluição por carbono provocou chuvas mais fortes e, por consequência, as inundações na Grécia e na Líbia este mês, mas outros fatores humanos também foram responsáveis ​​por “transformar as condições meteorológicas extremas num desastre humanitário”, disseram os cientistas.

O aquecimento global tornou os níveis de precipitação que devastaram o Mediterrâneo no início deste mês até 50 vezes mais prováveis ​​na Líbia e até 10 vezes mais prováveis ​​na Grécia, de acordo com um estudo da World Weather Attribution.

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A rede de cientistas, que se esforça para compreender os fenômenos meteorológicos extremos assim que ocorrem, descobriu que as pessoas se tornaram mais vulneráveis ​​à chuva devido a fatores como a construção de casas em planícies aluviais, o corte de árvores e a não manutenção de barragens.

Segundo o relatório, o conflito em curso e a instabilidade política na Líbia também agravaram os efeitos das inundações. As barragens construídas na década de 1970 eram mal conservadas e podem ter sido projetadas com base em registros de precipitação que subestimaram a força de uma tempestade extrema.

Na Grécia, Bulgária e Turquia, as chuvas foram até 40% mais intensas devido ao aquecimento global, descobriram os cientistas. Em toda a região, essas chuvas extremas podem agora ser esperadas uma vez por década. Na Grécia central, onde ocorreu a maior parte dos danos, tal evento poderia agora ser esperado a cada 80-100 anos.

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