🌱 Nosso futuro net zero
O Brasil tem potencial para se tornar a primeira grande economia net zero até 2030. É o que concluiu o relatório “Maratona da Amazônia” (*), preparado pela Systemiq – consultoria que busca resolver problemas sistêmicos. O documento descreve como a liderança para uma economia de baixo carbono pode vir da Amazônia.
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Mas o que significa ter uma política net zero?
Significa zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera, sendo que todo lançamento de gases poluentes deve ser compensado pela redução de uma quantidade equivalente de CO2.
Pontos que nos colocam à frente num mundo em transição energética:
- Uma matriz energética com mais de 75% de energia vinda de fontes renováveis;
- Uma grande extensão de floresta em pé, que é um “tesouro” para a bioeconomia;
- 80 milhões de hectares de pastos degradados que podem ser restaurados para voltarem a ser produtivos;
- Conhecimento em bioenergia e agricultura e agricultura sustentável;
- Minerais e metais necessários para a transição mundial para o net zero a baixo custo.
A fim de atingir esse objetivo, a Systemiq defende que o Brasil – entre outras medidas – precisa restabelecer o cumprimento da lei e dos mecanismos de comando e controle, fortalecendo as instituições, e desenvolver a infraestrutura financeira necessária para fazer os investimentos nessa agenda.
🌳 DNA ambiental
Reportagem do Reset, publicada nesta segunda-feira (12), mostra como o DNA ambiental pode detectar a presença de centenas ou milhares de espécies em pequenas amostras de terra ou água.
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Segundo a publicação, com amostras do solo – que podem pesar somente meio grama – os cientistas do Instituto Tecnológico Vale conseguem identificar centenas, às vezes milhares de espécies por meio de traços de material genético que elas deixaram para trás.
A técnica conhecida como análise do DNA ambiental, ou eDNA, tem sido aperfeiçoada nos últimos anos e está revolucionando o estudo da biodiversidade. Acesse e leia a reportagem na íntegra.
🚢 O impacto do transporte marítimo nas mudanças climáticas
O transporte marítimo emite mais de um bilhão de toneladas de carbono por ano, quase 3% do total mundial, segundo dados do Quarto Estudo da Organização Marítima Internacional (IMO 🇬🇧) sobre gases de efeito estufa do transporte marítimo .
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Para ajudar no combate às mudanças climáticas, é crucial que o setor reduza suas emissões de carbono o quanto antes. Para isso, os navios precisam parar de usar óleo combustível, um dos combustíveis fósseis mais poluentes. Mas quais são os obstáculos para que isso ocorra? Entenda ⤵️
A Organização Marítima Internacional (IMO) – agência da ONU que regula o transporte marítimo – prevê que, se não houver mudanças, a indústria naval responderá por até 17% das emissões globais de dióxido de carbono até 2050.
⛏️ ‘Estrada para o Caos’
É destaque no jornal britânico The Guardian, nesta segunda-feira (12), uma estrada clandestina de 120 km que atravessa o território Yanomami na Amazônia. A Terra Indígena Yanomami é a maior do Brasil. Está localizada nos estados do Amazonas e Roraima, dentro da Floresta Amazônica, e abriga cerca de 30 mil indígenas.
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Máfias de garimpeiros ilegais abriram, nos últimos meses, a chamada ‘Estrada para o Caos‘ nas selvas do maior território indígena do Brasil, em uma tentativa audaciosa de introduzir escavadeiras nessas terras supostamente protegidas.
Confira a reportagem completa (*) que faz o alerta: “o preço da inação do futuro governo seria a destruição de um povo que habita a floresta tropical há milhares de anos”.
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(🇬🇧): conteúdo em inglês
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