No último dia 30, o PRODES já havia divulgado a estimativa oficial para Amazônia Legal, que mostrou a perda de 11.568 km² em 2022, mantendo o alto patamar das taxas registradas nos anos anteriores. Agora a conta chegou para o Cerrado.
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Os dados apresentados mostram que, em 2022, houve aumento de 25% na devastação do bioma em relação ao ano passado, quando a taxa anual foi de 8.531,44 km². Esse é o 3º ano consecutivo de crescimento da destruição no Cerrado. No governo Bolsonaro, o desmatamento do bioma acumulou uma área de 33.444 km², mais de seis vezes a área da cidade de Brasília.
O Cerrado tem quase 1 milhão de km² de vegetação nativa remanescente, quase duas vezes a área da França, e contempla as savanas tropicais mais biodiversas do mundo, representando mais de 5% da biodiversidade mundial. O bioma é a casa de 25 milhões de pessoas, cerca de 100 povos indígenas e inúmeras comunidades tradicionais.
No entanto, o Cerrado já perdeu metade da sua área e, nos últimos anos, tem sofrido os efeitos do avanço acelerado da fronteira agrícola, a maior do mundo.
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