🌱 Dia Internacional do Ar Limpo
O Dia Internacional do Ar Limpo – proclamado pelas Nações Unidas (ONU) – é celebrado anualmente, em 7 de setembro. (ONU News)
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Sobre a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que, em julho deste ano, uma resolução reconheceu o direito universal a um meio ambiente limpo, saudável e sustentável. Contudo, destacou que o ar poluído ainda afeta 99% das pessoas no planeta.
Um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) – órgão das Nações Unidas – divulgado nesta quarta-feira (7), alertou que as ondas de calor e os incêndios florestais se tornarão mais frequentes, intensos e duradouros devido às mudanças climáticas, piorando a qualidade do ar e a saúde humana.
Segundo o Boletim Anual de Qualidade do Ar e Clima da OMM (*), a interação entre poluição e as mudanças climáticas levará a uma “penalidade climática” que afetará milhões de pessoas.
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“Espera-se que os incêndios florestais e a poluição atmosférica relacionada aumentem, mesmo em um cenário de baixas emissões”, advertiu o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, à AFP.
O especialista ressaltou que este fenômeno terá consequências na saúde humana, mas também nos ecossistemas, uma vez que os poluentes atmosféricos se depositam na superfície da Terra.
Sobre o ocorrido neste ano, que diversos países registraram temperaturas recordes, “é uma antecipação do futuro, uma vez que se espera um novo aumento na frequência, intensidade e duração das ondas de calor”, explicou Taalas.
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Estimativas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontam que a probabilidade de incêndios florestais catastróficos (como os observados no centro do Chile em 2017, na Austrália em 2019 e no oeste dos Estados Unidos em 2020 e 2021) deve aumentar entre 40% e 60% até o fim do século se as emissões forem altas; e entre 30% e 50% se forem baixas.
🐟 Pesca do pintado será proibida a partir de dezembro
A pesca do pintado será proibida em todo o país a partir de 5 de dezembro deste ano.
A espécie Pseudoplatystoma corruscans, foi incluída pelo Ministério do Meio Ambiente na Lista Oficial das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção, na categoria Vulnerável.
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De acordo com a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Carla Polaz, a razão da sua inclusão deve-se ao fato de que suas populações foram reduzidas em até 30% no país.
“Por ser um peixe migrador, foram os barramentos (as barragens) que interrompem as suas rotas migratórias a principal causa de redução”, disse.
De acordo com a especialista, 219 espécies entraram como ameaçadas na última atualização da lista de animais em perigo de extinção. “Isso é bastante preocupante porque revela que os impactos, principalmente antrópicos [pela ação humana], que tornam as espécies ameaçadas, não diminuíram”, afirmou.
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Segundo o ICMBio, o Brasil possui aproximadamente 20% das espécies existentes no mundo, o que faz da Lista Oficial brasileira um dos maiores esforços em avaliação da biodiversidade empreendidos em nível global.
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(Com AFP e Estadão Notícias)
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