🌱 Dia Mundial do Solo
Nesta segunda-feira (5), é comemorado o Dia Mundial do Solo. Considerado a pele da Terra, o solo é um ecossistema que sustenta humanos, plantas e a vida selvagem.
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Este recurso natural não renovável é importante para a produção de alimentos, ingredientes para medicamentos, cosméticos, roupas, combustível e é também matéria-prima para construções.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cerca de 95% da produção global depende do solo. Entretanto, ainda de acordo com a organização, 1/3 (33%) do solo do mundo está degradado.
Para contribuir com a preservação do solo, cada um deve fazer a sua parte e adotar ações com impacto positivo. Com pequenas atitudes já é possível ajudar a conter os danos causados pela irresponsabilidade humana. ⚠️ Confira algumas dicas de ações para implementar no dia a dia e fazer a diferença, tanto individualmente como em grupo:
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- Plantar flores e plantas diversas nos jardins para criar um habitat natural para os microorganismos;
- Consumir produtos de forma consciente, para evitar desperdícios e acúmulo de plásticos;
- Utilizar produtos e alimentos naturais, feitos por meio de cultivo orgânico;
- Adotar o método da compostagem para diminuir o impacto do lixo orgânico e ajudar a melhorar a qualidade do solo;
- Cobrar das empresas para que se alinhem à conservação do solo, bem como exigir dos governantes legislações, ações e fiscalizações.
🌳 Brasil responde por 10% dos ‘empregos verdes’ no mundo
O Brasil responde por 10% de todos os empregos verdes no mundo, ocupando a segunda colocação entre os maiores empregadores da indústria de biocombustíveis, solar, hidrelétrica e eólica.
O mercado brasileiro perde apenas para a China, que tem 42% dos 12,7 milhões de postos de trabalho do planeta, segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A expectativa é de que, até 2030, as energias renováveis criem 38,2 milhões de empregos no mundo.
Os cálculos consideram uma transição energética ambiciosa e a aceleração de novos investimentos para reduzir o aquecimento global do planeta. No Brasil, além da eólica e da solar, há a aposta no hidrogênio verde – área em que o País pode se tornar líder mundial – e no comércio do crédito de carbono.
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Vale lembrar que o hidrogênio verde é aquele produzido com eletricidade oriunda de fontes de energia limpas e renováveis, como as de matriz hidrelétrica, eólica, solar e provenientes de biomassa, biogás etc. Ou seja, ele é carbono zero: obtido sem emissão de CO2.
Maiores empregadores
Apesar de as novas fontes serem as que mais acrescentam postos de trabalho hoje em dia, em termos consolidados são os biocombustíveis e as hidrelétricas que empregam mais no Brasil, segundo a Irena. De 1,27 milhão de empregos verdes, 68% vêm da indústria de combustíveis sustentáveis e 14%, das usinas hídricas – duas áreas tradicionais no setor energético desde os anos 60 e 70.
O potencial de investimento do hidrogênio verde é de US$ 200 bilhões até 2040 no Brasil. Só em Pecém (CE), três empresas anunciaram investimentos de US$ 14 bilhões em planta de hidrogênio verde. Outro destaque é o crédito de carbono. A consultoria Mckinsey estima que, para cada dólar proveniente dos benefícios da ação climática, a comunidade local recebe um retorno socioambiental líquido de US$ 1 a US$ 4 em termos de criação de empregos, desenvolvimento local e serviços de ecossistema.
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Quais os empregos verdes mais demandados?
O estudo traz achados interessantes do LinkedIn com relação ao “nível de penetração de habilidades verdes”. No Brasil, destacam-se a Agricultura, os Serviços Corporativos e a Manufatura. Também temos dados do crescimento de habilidades verdes reportadas pelos usuários. Entre 2015 e 2020, no Brasil houve expansão em profissionais que se apresentam como capacitados em Serviços Ambientais, Reconhecimento de Riscos e Plantação de Árvores.
♻️ Conheça o Gari Ecológico
Giorggio Abrantes viralizou na internet com seus vídeos, no Instagram e Youtube, usando garrafas pet para transformá-las em um objeto totalmente inusitado, que, na maioria das vezes, é uma vassoura ou um vassourão.
Giorggio é gari e criou a primeira fábrica de vassouras ecológicas a usar energia limpa e renovável. Nas redes sociais, ele compartilha tutoriais para que as pessoas possam aprender a trabalhar com este tipo de material. Vale conferir!
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(com Estadão Conteúdo)
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