Créditos da imagem: AFP

Estudo revela que a crise climática custa US$ 16 milhões por hora em danos climáticos extremos

Os danos causados ​​pela crise climática através de condições meteorológicas extremas custaram 16 milhões de dólares por hora nos últimos 20 anos, revelou uma nova estimativa.

O estudo, publicado na revista Nature Communications, é o primeiro a calcular um valor global para o aumento dos custos diretamente atribuíveis ao aquecimento global causado pelo homem.

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A análise constatou custos médios de 140 bilhões de dólares por ano, de 2000 a 2019, embora o valor varie significativamente de ano para ano. Os dados mais recentes mostram custos de 280 bilhões de dólares em 2022.

Os investigadores afirmam que a falta de dados, especialmente nos países mais carentes, significa que os números provavelmente são subestimados. Os custos climáticos adicionais, como o declínio do rendimento das colheitas e a subida do nível do mar, também não foram incluídos.

Para produzir as estimativas, os pesquisadores combinaram dados sobre o quanto o aquecimento global agravou os fenômenos meteorológicos extremos com dados econômicos sobre perdas. O estudo também descobriu que o número de pessoas afetadas por condições meteorológicas extremas – devido à crise climática – foi de 1,2 bilhões ao longo de duas décadas.

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Ainda, segundo a pesquisa, dois terços dos custos dos danos foram devidos às vidas perdidas, enquanto um terço foi devido à destruição de propriedades e outros bens.

Os investigadores disseram que os seus métodos poderiam ser usados ​​para calcular quanto financiamento seria necessário para um fundo de perdas e danos estabelecido na cúpula climática da ONU em 2022, que se destina a pagar a recuperação de desastres climáticos extremos em países mais pobres. 

Poderia, também, determinar rapidamente o custo climático específico de catástrofes individuais, permitindo uma entrega mais rápida de fundos.

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