Publicado na revista Nature Communications, o estudo – realizado por uma equipe internacional de especialistas – analisa seis cenários de emissões propostos por três gigantes europeias do setor energético: Equinor, BP e Shell, assim como os elaborados pela Agência Internacional de Energia (AIE).
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Depois, os compararam com os cenários descritos em um relatório do grupo de especialistas climáticos das Nações Unidas (Giec) para limitar em 1,5°C o aquecimento médio do planeta.
“A maioria dos cenários que analisamos são incompatíveis com o Acordo de Paris, pois não conseguem limitar o aquecimento a menos de 2°C e vão superar amplamente o limite de 1,5°C”, declarou Robert Brecha, principal coautor do estudo.
Para você entender, segue alguns dos diferentes cenários expostos na pesquisa:
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- o da Shell, levaria a um aquecimento de 1,81°C de hoje até 2069;
- o da Equinor, levaria a um aquecimento de 1,73°C de hoje até 2060 e
- o da British Petroleum (BP), levaria a um pico de aquecimento de 1,73°C de hoje até 2058.
Um porta-voz da Shell declarou à AFP que esse cenário é apenas uma possibilidade entre muitas, e acrescentou que suas equipes fazem “avaliações baseadas em hipóteses e quantificações plausíveis, que não são destinadas a ser previsões de acontecimentos ou resultados futuros prováveis”.
O Acordo de Paris, firmado em 2015, levou as nações a se comprometerem a limitar o aquecimento climático do planeta a um nível “bastante inferior” a +2°C com relação à era pré-industrial, ou a +1,5°C se for possível.
(Com informações da AFP)
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