O Mar do Norte é adequado para este tipo de projeto, uma vez que seu subsolo tem as características geológicas necessárias e, na região, há inúmeros gasodutos e locais de armazenamento de resíduos.
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As licenças concedidas à petrolífera francesa TotalEnergies cobrem uma área de mais de 2.000 km2, a cerca de 250 quilômetros da costa oeste da Dinamarca.
A captura e o armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) ainda é um empreendimento caro e incipiente que busca “enterrar” esse gás que contribui para o aquecimento global. As empresas de petróleo e a indústria pesada são grandes emissores de CO2.
A TotalEnergies terá uma participação de 80% neste projeto, chamado Bifrost, junto com a empresa pública Nordsøfonden, que controlará 20%.
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Não foram divulgados dados sobre o custo, ou o financiamento deste projeto.
“O subsolo dinamarquês abre as portas para uma nova aventura comercial verde com uma clientela em toda a Europa”, disse o ministro do Clima e da Energia, Lars Aagaard.
“A industrialização do armazenamento de CO2 significa que será menos caro para atingirmos nossas metas climáticas”, acrescentou, referindo-se à meta da Dinamarca de se tornar neutra em carbono até 2045.
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(com AFP)
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