“Acreditamos que haverá a conclusão de um acordo concreto (…), pode acontecer antes, ou durante, a COP27”, em novembro no Egito, disse a ministra congolesa do Meio Ambiente, Eve Bazaiba, acompanhada de representantes de Brasil e Indonésia, na “pré-COP27”, em Kinshasa.
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Destinada a preparar o terreno para a cúpula de Sharm el-Sheikh, no Egito, a reunião ministerial informal termina nesta terça (4), antes de mais discussões regionais na quarta-feira (5).
“Brasil, República Democrática do Congo e Indonésia, três bacias florestais tropicais que trazem soluções para o desafio climático, não poderiam deixar passar essa oportunidade prévia à COP” para dar continuidade aos debates iniciados no ano passado na COP26, em Glasgow, continuou a ministra congolesa.
Segundo ela, há questões “muito importantes” comuns à Amazônia, à Bacia do Congo e à Indonésia, cujas florestas são grandes sumidouros de carbono. Entre estes desafios, estão “a derrubada de árvores, a exploração de outros recursos naturais e o mercado de créditos de carbono”.
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Em nome do Brasil, o diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Leonardo Cleaver de Athayde, confirmou que espera “poder elaborar um programa de trabalho conjunto” para a COP27 e também para COP15 sobre biodiversidade, que acontece em dezembro, em Montreal.
(com AFP)
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