Satélite que mede poluição decola da América do Norte

Suas aplicações são múltiplas: melhorar os alertas aos habitantes, em caso de má qualidade do ar; fornecer informações que permitam melhores escolhas dos locais onde novos detectores devem ser instalados no solo; ou mesmo ajudar na investigação sobre o impacto dos poluentes atmosféricos na saúde.

Nenhuma poluição do ar é segura

Não existe um nível ‘seguro’ de poluição do ar. É o que diz um estudo que analisou o impacto da poluição atmosférica na saúde dos canadenses.

Essa ferramenta também mede a poluição causada pelos incêndios, cada vez mais frequentes pelo aquecimento global.

Cerca de 40% dos americanos (aproximadamente 137 milhões de pessoas) vivem em áreas com má qualidade do ar, de acordo com a Associação Americana do Pulmão. As áreas mais pobres se veem afetadas de forma desproporcional.

Respirar ar poluído aumenta risco de depressão, aponta estudo

Respirar ar poluído por um longo período aumenta o risco de depressão, apontam dois novos estudos, que se somam às evidências crescentes de um efeito prejudicial da poluição na saúde mental. A associação entre poluição e depressão poderia ser explicada pela relação observada entre altas concentrações de poluentes e inflamações cerebrais. 😧

A poluição do ar causa aproximadamente 60 mil mortes prematuras a cada ano nos Estados Unidos. Também é prejudicial para a economia, devido ao seu impacto na produtividade dos trabalhadores e até nas lavouras.

A poluição do ar está nos fazendo perder o olfato?

A exposição à poluição do ar – em grande parte causada pela combustão de combustíveis fósseis – já foi associada à “disfunção olfativa”, mas normalmente apenas em ambientes ocupacionais ou industriais. Uma nova pesquisa, entretanto, revela o verdadeiro dano causado pela poluição que respiramos todos os dias. E já adiantamos: a conclusão não é boa. 😖

De hora em hora

Os satélites usados até o momento para fazer esse tipo de avaliação nos Estados Unidos estão a uma altitude em torno de 700 km e dão uma volta na Terra cerca de 15 vezes ao dia.

O TEMPO, que pesa pouco menos de 140kg, vai-se acoplar a um satélite em órbita geoestacionária, a uma altitude de mais de 35.000km. Circulará a Terra, portanto, ao mesmo tempo em que esta gira em torno de si mesma, o que lhe permitirá estar sempre acima da América do Norte.

(com AFP)

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