Após a cúpula de líderes realizada no início da semana, Biden permanecerá apenas três horas em Sharm el Sheikh, para realizar uma reunião bilateral com Abdel Fatah al Sissi, presidente do Egito, e fazer um discurso perante os representantes de quase 200 países.
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Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo e o maior produtor de petróleo e gás do planeta, a principal atividade humana que causa CO2 e, portanto, o aquecimento global.
Atualizar as promessas
A intenção de Biden é lembrar que, em agosto, ele assinou uma lei de transição energética e medidas climáticas de 370 bilhões de dólares.
“O compromisso do presidente com a cooperação e solidariedade com o mundo inteiro é claro. É algo sobre o qual ele tem sido firme”, afirmou seu assessor climático Ali Zaidi a repórteres.
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Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos garantiu que Biden também chega com a intenção de anunciar um novo corte nas emissões dos EUA de até 52% em 2030, em comparação com os níveis de 2005.
Discurso
A mudança climática coloca “a vida do planeta” em risco – advertiu o presidente americano, Joe Biden, em seu discurso na COP27.
Ele disse aos delegados nas negociações climáticas que seu compromisso com o clima é inabalável e que seu governo está “colocando dinheiro onde está sua responsabilidade climática”.
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Biden acrescentou que uma “boa política climática é uma boa política econômica”.
“Estou aqui como presidente dos Estados Unidos da América e dizer com confiança que os Estados Unidos da América cumprirão nossas metas de emissões até 2030”.
“A crise climática tem a ver com a segurança do ser humano, com a segurança econômica, a segurança ambiental, a segurança nacional e a vida do planeta”, disse o presidente diante de representantes de quase 200 países reunidos em Sharm el-Sheikh.
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No mesmo discurso, Biden afirmou que a guerra na Ucrânia destaca a “urgência” para o mundo de deixar sua dependência de combustíveis fósseis para trás.
“A guerra da Rússia [na Ucrânia] apenas reforça a urgência da necessidade de uma transição para que o mundo abandone a dependência dos combustíveis fósseis”, frisou o líder do maior produtor mundial de petróleo e gás.
O presidente americano também se desculpou pelo fato de os EUA terem saído do Acordo de Paris durante o mandato de Donald Trump (o país já retornou ao acordo). “Peço desculpas por termos saído do acordo!”, disse, sendo bastante aplaudido.
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A Conferência Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas – COP27 – começou no último domingo (6), no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh. A COP é o grande evento anual da ONU cujo objetivo é discutir ações que visam o enfrentamento das mudanças climáticas.
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