Lula aponta influência dos jogos violentos no comportamento de jovens durante reunião sobre segurança nas escolas
Durante uma reunião sobre segurança nas escolas, na tarde desta terça-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua preocupação em relação à influência dos jogos violentos no comportamento dos jovens. Lula conversou com governadores, ministros e representantes de outros poderes para discutir os ataques recentes em instituições de ensino no país e como melhorar a segurança nas escolas.
Publicado por
Uesley Durães
18 de abril de 2023 18:02
O presidente vinculou jogos violentos ao comportamento de jovens. Para ele, a partir dos games as pessoas serão influenciadas a cometer crimes, inclusive homicídio.
“Não tem game falando de amor. Não tem game falando de educação. Os games estão ensinando a molecada a matar”, disse.
Nesta terça, durante uma reunião sobre a segurança nas escolas, o presidente Lula criticou jogos violentos.
🗣️ "Não tem jogo falando de amor. Não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar". Lula completa dizendo que jogos "resultam nessa violência". pic.twitter.com/hQE5LUQbFe
O presidente destacou que a maioria dos jovens brasileiros passa muito tempo jogando jogos violentos e que isso pode contribuir para a violência entre crianças. O posicionamento de Lula veio após os recentes ataques a escolas no Brasil.
Lula aponta influência dos jogos violentos no comportamento de jovens durante reunião sobre segurança nas escolas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O debate sobre a influência dos jogos violentos no comportamento dos jovens tem sido cada vez mais frequente. Recentemente, o deputado Zé Trovão (PL-SC) chegou a pedir a suspensão de “jogos violentos” no Brasil pelo governo após o episódio de Blumenau. As palavras de Lula aumentam ainda mais a discussão sobre o tema. Entusiastas dos games enxergam exagero no discurso do presidente.
O influenciador Felipe Neto chegou a comentar no Twitter: “Lula está errado. Essa análise é rasa, ultrapassada e não reflete a realidade. Mais um erro grotesco na comunicação do Presidente.”