Após flexibilização da covid, China diz que é ‘impossível’ rastrear contágios

Os casos de covid-19 dispararam na China. Segundo as autoridades de saúde do país, é "impossível" rastrear as dimensões das infeções por lá. Além disso, as autoridades também alertaram para uma propagação rápida da doença depois que aboliram a política de tolerância zero contra a covid.

Publicado por
Gabriela Gonçalves

Nos últimos dias, a cidade de Pequim está sendo super afetada pela onda de contágios, que está propagando de forma bem rápida. Segundo a imprensa estatal, a vice-primeira-ministra Sun Chunlan advertiu que o número de novos casos em Pequim “aumenta rapidamente”. A cidade tem 22 milhões de habitantes.

Essas infecções aceleradas em Pequim têm causado um choque no país, pois apenas uma parcela mínima dos 1,4 bilhão de habitantes do país testaram positivo para covid-19 desde o início da pandemia no final de 2019.

O país asiático flexibilizou na semana passada as restrições drásticas, após quase três anos de tentativa de erradicar o vírus por completo. O governou decretou o fim da internação automática em centros de quarentena para pessoas que testam positivo para o vírus e interrompeu as campanhas em larga escala de testes PCR, que eram quase obrigatórios.

Como consequência, o número de pessoas que fazem testes diminuiu consideravelmente e a notificação de novos casos caiu, o que dá a falsa impressão de uma situação melhor. A Comissão Nacional de Saúde afirmou, no entanto, que os dados não refletem mais a realidade.

“Muitas pessoas assintomáticas não fazem mais exames PCR, o que torna impossível determinar com precisão o número real de pessoas assintomáticas infectadas”, afirma um comunicado.

A grande maioria dos chineses agora opta por testes de farmácia e muitos casos não são registrados pelas autoridades – mas o governo chinês parece determinado a seguir adiante com a abertura. As autoridades turísticas de Pequim anunciaram na terça-feira (13) a retomada das visitas em grupo dentro e fora da capital.

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Este post foi modificado pela última vez em 14 de dezembro de 2022 10:19

Gabriela Gonçalves

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