Boris Johnson
Créditos da imagem: AFP

Ex-premiê britânico, Boris Johnson renuncia ao cargo de deputado

O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou, nesta sexta-feira (9), que renunciou ao cargo de deputado e responsabilizou por sua decisão a Comissão parlamentar que investiga o escândalo "Partygate", as festas em Downing Street celebradas em plena pandemia de covid-19.

Johnson, de 58 anos, informou que sua demissão tem efeito imediato, o que levará a uma eleição parcial para sua cadeira no Partido Conservador.

PUBLICIDADE

Além disso, sua decisão faz com que sobressaiam as divisões no seio do governo, ao acrescentar mais pressão sobre seu sucessor, o atual primeiro-ministro Rishi Sunak, a um ano das eleições legislativas.

O ex-chefe de Governo continua sendo investigado por uma Comissão parlamentar um ano depois de ter renunciado ao cargo de primeiro-ministro, após perder o apoio de seu próprio partido por causa dos escândalos que se sucediam.

A Comissão parlamentar investiga se Johnson mentiu ao Parlamento quando disse que as normas contra a covid-19 haviam sido respeitadas durante as festas realizadas em seu gabinete durante os confinamentos de 2020 e 2021.

PUBLICIDADE

O procedimento, a cargo da Comissão de Privilégios do Parlamento, está finalizando as investigações e acaba de entregar suas conclusões ao ex-premiê britânico, segundo a imprensa do Reino Unido.

“Recebi uma carta da Comissão de Privilégios que deixa claro, para minha surpresa, que estão decididos a usar o processo contra mim para me tirar do Parlamento”, escreveu Boris Johnson em um comunicado.

“É muito triste deixar o Parlamento – ao menos por ora -, mas estou sobretudo desconcertado de ter sido obrigado a sair de uma forma antidemocrática”, acrescentou, acusando a Comissão de “parcialidade”.

PUBLICIDADE

Testes eleitorais

Na nota, Johnson, que exerceu a função de primeiro-ministro por três anos, acusa a Comissão parlamentar de ter elaborado um relatório “repleto de afirmações inexatas e preconceito”.

Também reprova o fato de os investigadores de não terem lhe dado “nenhuma possibilidade formal de contestar o que eles afirmam”. O documento ainda não foi publicado.

Em março, Johnson negou, perante a Comissão, ter mentido ao Parlamento e jurou sobre a bíblia dizer “toda a verdade e nada mais que a verdade”.

PUBLICIDADE

O ex-premiê foi forçado a deixar o cargo de primeiro-ministro em julho de 2022, após uma sequência de escândalos, incluindo o “partygate”.

Mas Johnson, que manteve sua cadeira de deputado, continuou exercendo bastante influência na maioria conservadora.

O ex-líder britânico, que está prestes a fazer 59 anos e a ser pai pela oitava vez, não esconde o desejo de voltar ao poder, embora tenha se dedicado a dar palestras que lhe rendem milhões de libras.

PUBLICIDADE

Sua renúncia provoca uma eleição parcial imediata. Horas antes do anúncio de Johnson, uma de suas aliadas, a ex-ministra da Cultura Nadine Dorries, também renunciou com efeito imediato.

O primeiro-ministro, Rishi Sunak, no poder desde outubro, deverá, portanto, enfrentar testes eleitorais que se anunciam difíceis.

Os conservadores estão em seu ponto mais baixo nas pesquisas após 13 anos no poder e tiveram importantes retrocessos em maio, durante as eleições locais celebradas na Inglaterra.

* O texto desta matéria foi parcialmente gerado por ferramentas de inteligência artificial, modelos de linguagem de última geração que auxiliam na elaboração, revisão, tradução e resumos de textos. As entradas de texto foram criadas pela equipe do Curto News e as respostas das ferramentas de IA foram utilizadas para aprimorar o conteúdo final.
É importante destacar que as ferramentas de IA são apenas ferramentas, e a responsabilidade final pelo conteúdo publicado é do Curto News. Ao utilizarmos essas ferramentas de forma responsável e ética, nosso objetivo é ampliar as possibilidades da comunicação e democratizar o acesso à informação de qualidade.
🤖

Rolar para cima