Créditos da imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil

Fitch eleva a nota da dívida do Brasil

A agência de qualificação de risco Fitch elevou a nota da dívida soberana do Brasil de BB- para BB, quase sete meses depois do retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e enquanto o país se encaminha para uma reforma tributária.

A nota do Brasil havia sido rebaixada para BB- em 2018, quando o governo de Michel Temer abandonou um projeto de reforma previdenciária, que foi finalmente adotado no ano seguinte por Jair Bolsonaro.

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No início de julho, o governo de Lula obteve a aprovação na Câmara dos Deputados de outra importante reforma, a do complicado sistema tributário brasileiro. O projeto ainda deve ser votado no Senado.

“O aumento da nota do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado, em meio a choques sucessivos nos últimos anos”, explicou a Fitch em um comunicado.

Esse desempenho responde especialmente a “políticas pró-ativas e reformas”, acrescentou a agência, destacando que espera que “o novo governo trabalhará para melhoras adicionais”.

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A nova nota, com uma perspectiva “estável”, foi bem recebida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Fico muito feliz por, em seis meses de trabalho, a gente conseguir sinalizar para o mundo que o Brasil é um país de oportunidades”, disse em coletiva de imprensa. O ministro atribuiu os bons resultados “à harmonia entre os poderes da República”, avaliando que a crise econômica “é desdobramento de uma crise de natureza política”.

“Reformas importantes”

A Fitch apontou que “apesar das persistentes tensões políticas desde a diminuição da nota em 2018, o Brasil avançou em reformas importantes”.

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O governo Lula “promove um distanciamento das políticas liberais de seus antecessores, no entanto, a Fitch espera que o pragmatismo e o equilíbrio entre os poderes impossibilitem mudanças radicais”, explica a nota.

A agência citou especialmente as “iniciativas do novo governo em apoio ao setor privado, como a reforma fiscal”.

O país cresceu acima do esperado no primeiro trimestre: 4% em relação ao mesmo período de 2022 e 1,9% em relação ao último trimestre do ano passado. Em 2022, a expansão do PIB foi de 2,9%.

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A taxa de desemprego segue baixa há três meses e ficou em 8,3% entre março e maio, seu nível mais baixo para esse período desde 2015.

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