As imagens dos indígenas yanomamis, uma das maiores etnias da Amazônia, rodaram o sábado e continuam provocando reações nas redes sociais, porque deixam evidente um tragédia de saúde pública: mais de 500 crianças yanomamis morreram nos últimos anos. O Ministério da Saúde decretou emergência na região. Veja mais no Curto Flash, a nossa seleção das principais manchetes do momento.
Na Casa de Saúde Indígena em Roraima, onde o presidente Lula esteve no sábado (20), havia crianças com sinais de verminose, como abdome inchado. Outras imagens divulgadas por indígenas e por agentes de saúde mostram crianças e idosos em situação de desnutrição severa. Na avaliação de especialistas uma das principais causas da catástrofe foi a invasão de garimpeiros ilegais, desvios de verba destinadas a compra de medicamentos, e a degradação celerada no atendimento de saúde para essa população. Cerca de 10.193 crianças yanomamis ficaram desassistidas. (UOL)
A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, senadora Damares Alves, virou um dos assuntos mais comentados no Twitter no sábado (20), após a divulgação de imagens chocantes de crianças yanomamis em situação de desnutrição extrema. Como esteve no comando dos Direitos Humanos na gestão Bolsonaro, caberia também a ela atender aos pedidos de socorro dos indígenas. Ela foi questionada nas redes sociais sobre a morte de 570 crianças Yanomami nos últimos quatro anos, de acordo com informações da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara. (Correio Braziliense)
Ao ver in loco a situação dos indígenas yanomamis em Roraima no sábado (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que pretende organizar a rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades. O presidente instituiu o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami, no mesmo dia em que o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos Yanomami. (Agência Brasil)
A quantidade de brasileiros com autorização para ter arma de fogo aumentou sete vezes durante o governo de Jair Bolsonaro. O governo Bolsonaro autorizou 695.721 pessoas a ter armas, número que representa 872 novos cadastros por dia. Os CACs (grupo formado por caçadores, atiradores e colecionadores) saltaram de 117.467, em 2018, para 813.188, em 2022 – dados do Exército. (G1)
O ex-presidente Jair Bolsonaro está na mira dos investigadores da Polícia Federal sobre incitação aos atos de golpismo em 8 de janeiro. O ex-presidente já era alvos do inquérito das milícias digitais por causa de sua atuação na live de 29 de julho de 2021 —quando levantou sem provas suspeita de fraude nas eleições por meio de falhas nas urnas eletrônicas— e pelo vazamento de um inquérito sigiloso sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral. As ações são vistas como parte de uma organização criminosa que atua para atacar instituições, autoridades e disseminar desinformação. (Folha de S.Paulo)🚥
Tomás Miguel Ribeiro Paiva faz parte de um grupo de oficiais do Alto Comando atacado por campanha de difamação de apoiadores de Bolsonaro que não reconheciam a vitória de Lula. Ele tem 62 anos, era ajudante de ordens do presidente Itamar Franco quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito. Virou o responsável por cuidar da segurança da primeira-dama, Ruth Cardoso. Começava ali uma amizade que o liga desde então a FHC, a quem visita mensalmente. (Estadão)🚥
(🇬🇧): conteúdo em inglês
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Este post foi modificado pela última vez em 23 de janeiro de 2023 11:51
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