Irlanda é o primeiro país a colocar rótulos de riscos em bebidas alcoólicas

Tal qual as embalagens de cigarro, agora as bebidas alcoólicas também terão etiquetas com seus riscos, ao menos na Irlanda. Por lá, o consumo médio de álcool é de 10,2 litros por pessoa!

A Irlanda assinou uma nova lei que obriga os rótulos de bebidas alcoólicas no país a apresentarem mensagens com os riscos do seu consumo para a saúde. A medida, inédita no mundo, passa a valer em maio de 2026, dando três anos para as empresas se adequarem.

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O Ministério da Saúde irlandês disse que todos têm o direito de saber os perigos de um produto antes de consumi-lo. Isso porque, de acordo com o órgão, 79% das pessoas não sabiam do risco aumentado para câncer de mama associado ao álcool

Devido as regras, os fornecedores de bebidas alcoólicas terão que exibir as informações e advertências nas embalagens dos produtos. Além de direcionar os consumidores ao site do Executivo de Serviços de Saúde da Irlanda para obter mais informações sobre o consumo de álcool. 

As novas regras são bem semelhantes ao que vemos nas embalagens de cigarro para combater o tabagismo. No caso, em vez de imagens mais “fortes”, as latas e garrafas vão expor somente o teor alcoólico e as consequências do consumo da bebida.

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Quais os riscos do álcool?

O consumo de álcool na Irlanda atingiu o pico em 2001, quando a pessoa média bebia 14,3 litros de álcool puro por ano. Isso caiu para 10,2 litros, em 2022, de acordo com o Health Research Board.

Um estudo publicado na revista científica Scientific Reports mostrou que, dentre as sete drogas analisadas, o álcool é a mais perigosa em nível individual, ficando acima da heroína, cocaína e do próprio tabaco.

A mesma pesquisa, inclusive, mostra que a maconha é quase 144 vezes menos mortal do que o álcool.

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Os rótulos em bebidas são criticados por países da União Europeia, principalmente pela Itália, que acusa a Irlanda de tentar estigmatizar um de seus produtos mais famosos — o vinho — e de criar uma barreira ao livre comércio.

O Comitê Europeu de Empresas de Vinho apresentou uma queixa formal à Comissão Europeia dizendo que a regra viola a legislação da UE.

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