“Esta guerra extingue o direito da Ucrânia de existir como um Estado, pura e simplesmente”, disse Biden em Nova York nesta quarta (20), denunciando a invasão da Rússia em país vizinho iniciada há cerca de 7 meses.
“O mundo precisa ver esses absurdos pelo que são. Se as nações puderem exercer suas ambições imperiais sem que haja consequências, então colocamos em risco tudo o que esta instituição representa.”
Anexação de novos territórios
O presidente disse que, nesta quarta (21), Moscou ameaçou a Europa nuclearmente, além de ter feito um convocado soldados para a Guerra na Ucrânia. E reagiu ao plebiscito esperado para ocorrer em Moscou, que votaria sobre a incorporação de territórios ucranianos à Rússia.
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“Vergonhoso”, disse Biden, pedindo para a comunidade internacional se unir para condenar e resistir às ações russas.
Conselho de Segurança
O presidente americano acusa a Rússia de ter ferido “descaradamente” a Carta das Nações Unidas, documento-base para adesão de membros permanentes do Conselho de Segurança ONU. Além da Rússia, também são membros-permanentes do grupo os Estados Unidos, França, Reino Unido e China.
Em seu segundo ano discursando como presidente dos EUA na tribuna da ONU, Biden disse ainda que a Rússia não havia sido ameaçada por ninguém, apesar de alegar o contrário. Segundo o democrata, Moscou estaria sustentando o conflito sozinho. “A guerra na Ucrânia é a guerra de um homem só”, colocou.
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O americano alertou ainda sobre perigos de se investir em armas nucleares, e citou a Rússia e a China. “Uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve acontecer”, disse.
Crise climática
Joe Biden também aproveitou o discurso para enviar um alerta aos líderes globais sobre as crescentes ameaças trazidas pelas mudanças climáticas que, segundo ele, já causam “morte e devastação”.
O presidente anunciou que o país investirá 100 bilhões de dólares para que países em desenvolvimento combatam o problema.
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