Especialistas do Boletim InfoGripe Fiocruz fazem um alerta: em eventos com grande aglomeração, a transmissão de vírus respiratórios em geral é facilitada, portanto, diante de sintomas de gripe, evite os "bloquinhos" e fique em casa! A boa notícia é que o cenário atual é diferente dos carnavais dos últimos anos, com as taxas de covid em níveis baixos. Mas, para não subir descontroladamente de novo, cada um tem que fazer sua parte!
“A principal recomendação nesse Carnaval é em relação a quem está com sintomas respiratórios próximo às festas, aos blocos e aos desfiles. Se a pessoa está carregando o vírus da Covid-19 ou Influenza, que também continua em baixa, fica o alerta de evitar passar em grandes eventos porque pode facilitar o processo de aumento de casos na sua localidade”, pontua o coordenador do InfoGripe (Fiocruz), o pesquisador Marcelo Gomes.
O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (16/2), mostra que é possível observar o aumento de casos positivos para os vírus influenza A e Sars-CoV-2 (Covid-19) no estado do Amazonas nas semanas recentes. Isso não se reflete no restante do país.
No entanto, apesar do volume relativamente baixo, essa tendência pode ser um indicativo de início de temporada de crescimento de casos.
“Na semana passada, já tínhamos dado destaque ao ligeiro aumento dos casos positivos associados ao Influenza A no Amazonas, e, nessa atualização, o sinal já é mais claro. Por causar impacto na tendência de aumento de novos casos semanais nas semanas recentes entre o público adulto, esse dado requer um pouco mais de atenção, em particular, no estado do Amazonas”, completa o especialista.
Marcelo Gomes chama atenção para a importância da vacinação contra a covid-19 (com a vacina bivalente), que se inicia no dia 27 de fevereiro. Nesse momento, a imunização está focada na população com maior risco de desenvolver casos graves de Covid-19, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 57% para Sars-CoV-2 (Covid-19), 1,8% para influenza A; 1,6% para influenza B; 26,5% para vírus sincicial respiratório (VSR).
(Fonte: Agência Fiocruz)
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