As análises são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em dados de diagnósticos moleculares feitos pelos laboratórios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Hilab, HLAGyn e Sabin.
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Nas unidades federativas analisadas, o Distrito Federal continua liderando, com 39% de positividade para covid-19 – uma alta de 16 pontos percentuais em um mês (da semana encerrada em 26 de agosto à semana finalizada em 23 de setembro). Mas o estado que teve o maior crescimento (23 pontos percentuais) foi o Mato Grosso, que passou de 11% para 34% no período.
No mesmo intervalo, o Rio de Janeiro foi de 15% para 32% (alta de 17 pontos percentuais); São Paulo, de 13% para 26% (13 pontos); Paraná, de 14% para 25% (11 pontos); Santa Catarina, de 10% para 15% (5 pontos); e Goiás, de 25% para 28% (3 pontos).
Em relação às faixas etárias, a positividade para covid-19 está até 20% entre os mais novos (de 0 a 19 anos). A partir daí, a taxa varia de 30% a 41%, atingindo o pico entre idosos de 60 a 69 anos. Os maiores crescimentos em pontos percentuais foram observados nas faixas etárias mais elevadas: de 60 a 69 anos (de 24% para 41%, alta de 17 pontos), entre os mais de 80 anos (de 18% para 35%, alta também de 17 pontos) e de 70 a 79 anos (de 20% para 36%, alta de 16 pontos).
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O trabalho conjunto dos laboratórios com o Instituto reforça a importância da vigilância epidemiológica, e o aumento da positividade para covid-19 serve de alerta: o vírus SARS-CoV-2 continua circulando e a população deve estar com a vacinação em dia. Crianças e adolescentes até 18 anos têm de tomar três doses da vacina e adultos e idosos, quatro. Em caso de dúvidas, procure um posto de saúde.
O ITpS também analisou as taxas de positividade para outros vírus no período de 17 a 23 de setembro, e todas seguem em baixa. Para Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é de 5,5%, para Influenza A, de 1,2%, e para Influenza B, de 0,8%. Na última semana, 67% dos testes positivos em crianças de 0 a 4 anos foram para VSR.
Os laboratórios realizam ainda exames de painel que detectam outro conjunto de vírus, de espectro amplo (Rinovírus, Enterovírus, Metapneumovírus, Vírus Parainfluenza, Bocavírus, Coronavírus sazonais e Adenovírus) e bactérias como Bordetella, Mycoplasma e Chlamydophila. Nesse painel, no mesmo período, a positividade para Rinovírus foi de 19% e para Metapneumovírus, 7,5%. Para a maioria dos demais patógenos, a taxa ficou abaixo de 5%.
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O ITpS monitora a circulação de vírus respiratórios desde fevereiro de 2022 – este é o 24º relatório. Nos últimos meses, o ITpS aperfeiçoou os monitoramentos, incluindo novos parceiros, o que aumentou a cobertura geográfica e o volume amostral de testes analisados, e transformando os gráficos estáticos em interativos, de modo a incrementar a acessibilidade das informações produzidas.
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— Curto News (@curtonews) November 29, 2022
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