O Victoria’s Secret Fashion Show é um dos maiores desfiles do mundo, exibido desde 1985, uma vez por ano. Já contou contou com a participação de super modelos como Gisele Bündchen e Alessandra Ambrósio.
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Além de contar com as modelos mais famosas do mundo, o espetáculo também já incluiu apresentações de artistas como Selena Gomez, The Weeknd, Taylor Swift e Maroon 5.
Em 2013, a audiência do desfile superou 10 milhões de pessoas. Cinco anos depois, caiu para apenas 3 milhões.
De 2016 para 2018, a participação da marca no mercado de lingerie americano caiu de 33% para 24%.
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Um dos principais motivos é que os consumidores trocaram os sutiãs de enchimento e o estilo sensual definido pela Victoria’s Secret pelos modelos mais esportivos e confortáveis, o que fez a marca perder espaço para concorrentes como American Eagle e Aerie.
Para além disso, o público também passou a criticar o desfile e o marketing da empresa, ressaltando que as modelos altas e extremamente magras estavam totalmente fora do padrão dos consumidores e reforçavam um estereótipo estético cada vez mais longe de ser alcançado pelas mulheres.
Após o anúncio, a cantora Lizzo publicou no seu Twitter que o retorno do desfile foi uma vitória para a inclusão”, mas se perguntou se o esforço da marca pela inclusão era apenas para gerar lucros.
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Uma nova versão?
Segundo o diretor financeiro da empresa, a marca pretende fazer um grande investimento em marketing para “apoiar a sua nova versão”.
Ainda não há muitos detalhes dos próximos capítulos, mas a varejista já trocou as populares “Angels” – modelos da marca – por uma lista mais diversificada de modelos e porta-vozes, incluindo a jogadora de futebol e ativista Megan Rapinoe.
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