El Niño conditions have developed in the tropical Pacific for the first time in seven years, setting the stage for a likely surge in global temperatures and disruptive weather and climate patterns.
— World Meteorological Organization (@WMO) July 4, 2023
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O último grande El Niño foi em 2016, que continua sendo o ano mais quente já registrado. O novo El Niño se soma ao aumento do aquecimento global impulsionado pelas emissões de carbono causadas pelo homem, um efeito que a OMM chamou de “golpe duplo”. Isso pode sobrecarregar o clima extremo e os recordes de temperatura já estão sendo quebrados em terra e no mar em todo o mundo.
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A OMM disse que agora há 90% de probabilidade do El Niño continuar até o final de 2023 com força moderada ou superior. A chance de um El Niño forte e ainda mais quente no final do ano foi estimada em 56% pelas autoridades americanas no início de junho.
#ElNiño is a natural climate pattern associated with warming ocean surface temps in the central and eastern tropical Pacific Ocean. But it takes place in the context of a climate changed by human activities.
— World Meteorological Organization (@WMO) July 4, 2023
WMO declares onset of El Niño conditions: https://t.co/lF4HUL5ZZK pic.twitter.com/dpg5CaOprc
“O início do El Niño aumentará muito a probabilidade de quebrar recordes de temperatura e provocar mais calor extremo em muitas partes do mundo e no oceano”, disse o Secretário-Geral da OMM, Petteri Taalas.
Os eventos do El Niño, originados por um aumento na temperatura das águas do Pacífico em sua porção centro-leste, são normalmente associados ao aumento das chuvas em partes do sul da América do Sul, Estados Unidos, Chifre da África e Ásia central. Em contraste, o fenômeno também pode causar secas severas na Austrália, Indonésia, América Central e norte da América do Sul.
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