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Calor extremo pode colocar mais de 40% dos vertebrados terrestres em perigo até o final do século, diz estudo

Um novo estudo publicado na revista científica Nature faz projeções preocupantes sobre o futuro de diferentes formas de vida em um mundo afetado pelo aquecimento global. Considerando um cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, que levem ao aumento de 4,4°C de temperatura até o final do século, nada menos do que 41% dos vertebrados terrestres estarão em risco. 🦌

Segundo os cientistas, os animais já estão sendo mais expostos a eventos de seca e altas temperaturas com maior duração e intensidade, o que torna o aquecimento global uma grande ameaça à biodiversidade.

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De acordo com a pesquisa (🇬🇧), até 2100, 31,1% dos mamíferos, 25,8% das aves, 55,5% anfíbios e 51% dos répteis serão expostos a eventos térmicos extremos além de seus níveis históricos em pelo menos metade da área onde se distribuem pela Terra, em um cenário de aquecimento de 4,4°C.

Os pesquisadores estimaram os efeitos do calor extremo em mais de 33 mil vertebrados terrestres, usando previsões de modelos climáticos globais baseados em diferentes níveis de emissão de gases de efeito estufa, bem como a distribuição dos animais no planeta.

Em um cenário mais intermediário, de 3,6°C de aquecimento, 29% dos vertebrados terrestres experimentarão eventos de calor extremo, de acordo com o relatório. Caso a humanidade consiga frear a alta do termômetro a 1,8°C, só 6% dos vertebrados enfrentarão o risco. 🌡️

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