O grande número de emissões e o gasto de energia associados aos sistemas que alimentam a inteligência artificial (IA) geram preocupação.
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O protótipo da IBM pode levar a chips de IA mais eficientes e que consomem menos energia. Segundo a empresa, sua eficiência se deve a componentes que funcionam de maneira semelhante às conexões no cérebro humano.
Comparado aos computadores tradicionais, “o cérebro humano é capaz de atingir um desempenho notável consumindo pouca energia”, disse o cientista Thanos Vasilopoulos, baseado no laboratório de pesquisa da IBM em Zurique, na Suíça.
Segundo Vasilopoulos, uma eficiência energética superior significaria que “cargas de trabalho grandes e mais complexas poderiam ser executadas em ambientes de baixa potência ou com restrição de bateria”, por exemplo, carros, telefones celulares e câmeras. “Além disso, os provedores de nuvem poderão usar esses chips para reduzir os custos de energia e sua pegada de carbono”, acrescentou.
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Chips mais eficientes
No futuro, a IBM espera que os chips em telefones e carros possam ser mais eficientes, prometendo maior duração da bateria e novos aplicativos.
Eventualmente, chips como o protótipo da IBM poderiam ajudar a economizar muita energia e água se substituíssem os chips nos data centers que alimentam aplicativos de sistemas de IA poderosos.
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