Mas a semana de moda de Londres deste mês, que marca o 40º aniversário do evento, apresentará uma série de roupas geradas por inteligência artificial e especialistas do setor expressaram um otimismo crescente sobre o que a tecnologia pode fazer pelo mundo da moda.
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How AI is ‘amplifying creativity’ in the fashion world https://t.co/cyYD5HZnYI
— Guardian Fashion (@GuardianFashion) February 8, 2024
Marcas como Heliot Emil, Zara e H&M já estão utilizando inteligência artificial para controlar cadeias de abastecimento, o que, segundo elas, promove a sustentabilidade ao reduzir o excesso de stocks e o desperdício.
Muitas marcas também estão utilizando a tecnologia para auxiliar nos processos de design, com imagens de roupas geradas a partir de prompts digitados, visualizando diversos materiais e estampas. Isso permite que os designers tomem decisões informadas antes de produzir roupas fisicamente.
A consultora McKinsey previu no ano passado que a IA generativa – o termo para a tecnologia que pode produzir imagens, texto e áudio convincentes a partir de simples comandos humanos – poderia acrescentar entre 150 – 275 bilhões de dólares aos lucros operacionais da indústria da moda e setores de luxo nos próximos três a cinco anos.
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A previsão de tendências futuras da moda e a criação de testes virtuais usando IA também estão chegando.
Arti Zeighami, antigo diretor de dados e análise da H&M e agora consultor sénior em IA da empresa de consultoria BCG, concorda que a inteligência artificial pode ser usada como uma força para o bem na moda. “Ser transparente sobre a IA ajuda as pessoas a não terem medo e permite que se sintam confortáveis e ainda se sintam no controle. É a transformação da mentalidade do ser humano que é importante”, disse ele.
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