Chip ‘semelhante ao cérebro’ promete uma IA mais sustentável

O grande número de emissões e o gasto de energia associados aos sistemas que alimentam a inteligência artificial (IA) geram preocupação.

À medida que a indústria de IA cresce, que impacto isso terá no meio ambiente?

Os programas de inteligência artificial (IA) podem parecer incorpóreos. Mas eles são alimentados por redes de servidores em centros de dados em todo o mundo, que exigem grandes quantidades de energia e grandes volumes de água. Como os programas de IA são tão complexos, eles exigem mais energia do que outras formas de computação. Mas o problema é: é incrivelmente difícil definir exatamente quanto.

O protótipo da IBM pode levar a chips de IA mais eficientes e que consomem menos energia. Segundo a empresa, sua eficiência se deve a componentes que funcionam de maneira semelhante às conexões no cérebro humano.

Comparado aos computadores tradicionais, “o cérebro humano é capaz de atingir um desempenho notável consumindo pouca energia”, disse o cientista Thanos Vasilopoulos, baseado no laboratório de pesquisa da IBM em Zurique, na Suíça.

Segundo Vasilopoulos, uma eficiência energética superior significaria que “cargas de trabalho grandes e mais complexas poderiam ser executadas em ambientes de baixa potência ou com restrição de bateria”, por exemplo, carros, telefones celulares e câmeras. “Além disso, os provedores de nuvem poderão usar esses chips para reduzir os custos de energia e sua pegada de carbono”, acrescentou.

Chips mais eficientes

No futuro, a IBM espera que os chips em telefones e carros possam ser mais eficientes, prometendo maior duração da bateria e novos aplicativos.

Eventualmente, chips como o protótipo da IBM poderiam ajudar a economizar muita energia e água se substituíssem os chips nos data centers que alimentam aplicativos de sistemas de IA poderosos.

IA com sede? Estudo diz que ChatGPT bebe 500ml de água por conversa

O ChatGPT da OpenAI está em toda a internet desde o seu lançamento, com discussões sobre o grande potencial da inteligência artificial (IA) e as ameaças que ela representa. Contudo, muito poucos estão percebendo o seu impacto ambiental. Um novo estudo revela a pegada hídrica de modelos de IA e foi revelado que “ChatGPT bebe 500ml de água” para cada conversa. 🚰

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Como a IA pode ajudar o meio ambiente?

Novas ferramentas como o ChatGPT geraram um grande interesse em inteligência artificial (IA) e a tecnologia alimentada por IA já desempenha um papel crescente em nossas vidas e economias há algum tempo. Embora haja preocupações sobre as possíveis desvantagens – que podem levar à perda de empregos ou uso indevido – a IA também foi apontada como uma ferramenta poderosa para ajudar a enfrentar crises globais, como as mudanças climáticas.