Créditos da imagem: AFP

New York Times perde verificação do Twitter; rede de Musk retira selo azul de não pagantes

Começou a valer neste fim de semana (1 e 2/04) a nova política de verificação de perfis confiáveis no Twitter, o selo azul. Usuários que tinham a verificação gratuita - instituições e funcionários de governo, celebridades, veículos de imprensa e jornalistas - e que não pagaram pela "aprovação" começaram a ser "descredenciados" pela plataforma de Elon Musk. O perfil do New York Times, que acumulava quase 55 milhões de seguidores, já amanheceu sem o selo de verificação.

Elon Musk, dono do Twitter, foi até a rede para satirizar o New York Times no dia em que o jornal norte-americano perdeu o selo de verificação de relevância por discordar da nova política do Twitter sob o comando do bilionário e não pagar pelo “selo azul”.

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Em um fio, Musk disse que “a verdadeira tragédia do @NYTimes é que a propaganda deles nem é interessante. Além disso, o feed deles é o equivalente, no Twitter, à diarréia. É ilegível”, ataca.

“Eles teriam muito mais seguidores reais se apenas postassem seus principais artigos. O mesmo se aplica a todas as publicações”, acrescenta Musk.

O Twitter Blue

O Twitter anunciou no mês passado que os usuários que tinham a verificação de relevância gratuita perderiam o benefício em abril, a menos que concordassem em pagar a taxa de assinatura, de 84 dólares anualmente ou 8 dólares por mês lá nos EUA. Aqui no Brasil o valor é 60 reais.

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O Twitter Blue teve um começo difícil em novembro, depois que várias contas começaram a se passar por figuras públicas e empresas, fazendo com que a empresa interrompesse o serviço de assinatura por várias semanas antes de relançá-lo no mês seguinte.

No Brasil

Uma das celebridade brasileiras mais conhecidas no Twitter, o youtuber Felipe Neto, também é um dos resistentes à cobrança do Twitter Blue. No sábado (01) ele satirizava o fato de ainda estar “validado pela plataforma, mesmo sem ter aderido ao pagamento pelo selo azul.

Ao Jornal O Globo Felipe Neto explicou porque, por ora, não vai pagar pelo selo azul:

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“Não concordo com a forma como o Twitter vem sendo gerido, com o abandono de políticas de combate à desinformação e ao discurso de ódio e como a plataforma decidiu cobrar por coisas que sempre foram gratuitas”.

Ele acrescenta que a nova política de verificação muda a relação apenas com o usuário, mas não com o mercado publicitário: “Não há prós no Twitter Blue se a plataforma continuar utilizando a coleta de dados individuais para venda de publicidade. Se o pacote fosse vendido sob a promessa de encerrar a coleta de dados e mapeamento, subvertendo totalmente o modelo de negócios da rede, este sim seria um pró substancial, mas não é o caso”, acrescentou.

Até o final dessa reportagem, Felipe Neto ainda aparecia “verificado” no Twitter.

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E o governo brasileiro?

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou, em nota ao jornal o Globo, que o governo Lula terá o selo cinza (para governos) gratuitamente.

O mesmo vai acontecer com a Casa Branca, sede do governo Executivo nos Estados Unidos, que também se nega a pagar para ter o Twitter Blue.

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